Principais Pontos Turísticos
Pico do Papagaio
Descrição do Atrativo: Símbolo maior da cidade, o Pico do Papagaio consiste em uma terminação de um esporão do maciço do Itatiaia, pertencente ao conjunto da Serra da Mantiqueira. Imponente pela sua grandiosidade e azulado inconfundível, destaca-se no horizonte ao sul da sede do município. Com seus 2100 m de altitude e por estar dentro do Parque Estadual Serra do Papagaio, desperta o interesse de inúmeros turistas sendo um dos atrativos mais visitados.
Distância Total: 38 km (sendo 20 km de carro e 18 km a pé).
Tempo Total Estimado: 7 horas (sendo 40 min. de carro, 03h 30min a pé ida, 30 min. contemplação no topo e 02h 20min a pé volta).
Nível de Dificuldade: médio a difícil.
Quando Visitar: preferencialmente no período de maio a setembro.
Recomendações: é de grande importância, assim como na maioria dos roteiros dentro de Aiuruoca, a presença de um guia. Chapéu, água, protetor solar, lanche são assessórios indispensáveis.
Descrição do Roteiro: Partindo da Casa da Cultura às 7 horas segue-se, de carro, em direção ao Vale dos Garcias, mais precisamente para a Pousada da Serra (20 min.). Nesta pousada, há opção de agendar um almoço tipicamente mineiro para a volta do passeio. Inicia-se então o trekking a 1200 m de altitude, passando por campos rupestres com árvores típicas deste tipo de vegetação como a candeia. No final do primeiro morro, é possível ter uma vista frontal do pico do Papagaio e uma exuberante mata por onde a trilha irá passar. Nesta mata é possível avistar espécies vegetais típicas da Mata Atlântica como bromélias, orquídeas e árvores de grande porte assim como árvores típicas do clima subtropical e tropical de altitude como as araucárias. É freqüente ouvir o canto de inúmeros pássaros como o Uru, Pica-Pau, Sabiá e os sons produzidos pelos primatas existentes nesta mata: São micos, sauás, bugios. Após a travessia desta mata chega-se ao Campo de Poejo, a 1800 m de altitude. O lugar recebe esse nome por causa da presença de uma pequena planta com princípios medicinais chamada “Poejo”.
É interessante lembrar que esta planta nasce somente em altitudes superiores a 1800 m de altitude. Neste mesmo campo há duas rochas onde pratica-se o rapel e a escalada: Pedra Redonda e Pedra Quadrada respectivamente. Um pouco adiante, ao sul, avista-se o Vale do Matutu com a Cachoeira do Fundo cortando a serra. Mais alguns minutos, inicia-se a última subida do passeio. Corta-se uma pequena mata também com espécies vegetais e animais da Mata Atlântica. Do topo do Pico do Papagaio (03h 30min), aos 2100 m de altitude, é possível avistar o maciço do Itatiaia com seus picos acima dos 2500 m de altitude ao sul; a Serra de Carrancas ao norte; o Pico do Muquém a leste; e o Pico do Bandeira a oeste. Há uma pausa para descanso (30min.) e depois inicia-se o retorno pelo mesmo caminho (02h 20min.).
Cachoeira dos Garcias (02)
Descrição do Atrativo: cachoeira formada no ribeirão do Papagaio, possui águas cristalinas e sempre muito frias. A cachoeira dos Garcias localiza-se próxima aos limites do parque Estadual Serra do Papagaio a uma altitude em torno dos 1500m. Possui uma belíssima queda de 25 metros com uma grande piscina natural. Está cercada por matas e campos de altitude. É sem dúvida uma das mais belas cachoeiras de nossa região. Encontra-se dentro de propriedade particular sem restrições de acesso.
Distância Total: 34 km (sendo 26 km de carro e 8 km a pé).
Tempo Total Estimado: 04h 30min (sendo 01h 20min. de carro e 03h 10min. a pé).
Nível de Dificuldade: médio
Quando Visitar: o ano todo
Recomendações: é indispensável a presença de um guia. Chapéu, água, protetor solar, lanche são assessórios indispensáveis. No verão, não é aconselhável que se faça passeios em cachoeiras quando estiver chovendo, pois há o risco de “tromba d’água”. É importante lembrar que a estrada que dá acesso a região fica bem castigada no período das chuvas.
Descrição do Roteiro: partindo da Casa da Cultura às 7 horas segue-se, de carro, em direção ao Vale dos Garcias, mais precisamente para o Poço dos Bernardos (40 min.). Esse poço é o primeiro dos quatros atrativos que estão incluídos neste roteiro. Trata-se de um grande poço com escorregador natural formado no ribeirão do Papagaio. Com suas águas claras e frias, é um convite para um mergulho. Segue-se a pé para o oeste, passando por campos de pastagens, em direção ao segundo atrativo: a Cachoeira do Tiziu. Uma pequena queda d’água de aproximadamente 5 metros e uma piscina natural é outro atrativo convidativo para banho. Seguindo em direção à cachoeira da Esperança, o terceiro atrativo, pode-se agendar um almoço na Pousada Nave da Esperança onde a especialidade é a comida italiana. A Cachoeira da Esperança encontra-se cercada por mata em local bastante preservado. Ela, assim como as demais atrativos, encontram-se dentro de propriedade particular. Seguindo ao destino final que é a Cachoeira dos Garcias, atravessa-se uma belíssima mata com espécies vegetais e animais da Mata Atlântica. Do alto, avista-se todo o Vale dos Garcias e a Cachoeira dos Garcias surge num paredão cercado por matas e campos de altitude (01h 30 min). A queda forma uma grande piscina natural de águas cristalinas e geladas. Mais um convite para banho.
Vale do Matutu (03)
Descrição do Atrativo: nome indígena que significa “cabeceira sagrada”, o Vale do Matutu localiza-se ao sul da sede do município em região de topografia bastante acidentada propiciando a formação de inúmeras cachoeiras como a das Fadas, Fundo, Macacos. Conhecido pelo seu lado esotérico, o Vale do Matutu possui uma comunidade Daime bastante conhecida nacionalmente. No Casarão do Matutu, encontra-se um centro de informações, uma cantina e uma loja de artesanato. Há boas pousadas espalhadas pelo vale. Um convite ao descanso num clima agradável como é o da Serra da Mantiqueira.
Distância Total: 38 km (de carro).
Tempo Total Estimado: 01h 50min.
Quando Visitar: o ano todo.
Recomendações: se for conhecer a Cachoeira do Fundo, contratar um guia no Casarão do Matutu e pedir permissão caso deseje conhecer a comunidade Daime. É importante lembrar que a estrada que dá acesso ao vale fica bem castigada no período das chuvas.
Descrição do Roteiro: partindo às 7 horas da Casa da Cultura, segue-se em direção ao Vale do Matutu. Na estrada de terra que dá acesso ao vale, é possível avistar o Pico do Papagaio de vários ângulos. E comum cruzar fazendas produtoras de leite algumas plantações, retratando o clima rural que cerca a região. No caminho, no Povoado da Pedra, é possível avistar a Cachoeira Três Marias. Uma queda d’água que desce de um paredão de pedra a esquerda da estrada. Próximo a Pousada Mandala das Águas, localiza-se o Poço dos Macacos. Local propício para um mergulho. Chegando no Casarão do Matutu, visitar a loja de artesanato é imperdível. São trabalhos confeccionados pelos próprio moradores como tapetes, bolsas, trabalhos em palha e os tão famosos prismas. Dentro do casarão, construído por volta de 1909, funciona uma cantina onde é servido produtos típicos. Ali também funciona um centro de informações. A 300m do casarão encontra-se a Cachoeira das Fadas. Uma pequena queda que forma uma piscina natural.